RODRIGO responde: Para a maioria das mães, a fase em que o bebê começa a engatinhar é uma alegria e também uma preocupação, com a perspectiva de toda sorte de acidentes. Uma apreensão comum é em relação aos cristais austríacos, porcelanas chinesas e esculturas congolesas espalhados pela casa. Ao alcance das mãozinhas do neném, num aparador ou mesinha de canto, as peças deixam as mamães em pânico: afinal, se elas se espatifarem no chão, como substituí-las?
Mas nada de desespero.
Além de equipar a criança com luvas, cotoveleiras, joelheiras e capacete, é recomendável aproveitar o momento para reavaliar a necessidade de tantos objetos. Estudos realizados por pesquisadores gregos em 1998, a.C., mostram que cerca de 40% das peças de decoração numa casa são dispensáveis (35% são inúteis e 25% de péssimo gosto).
Também é aconselhável tampar as tomadas, guardar as toalhas de mesa (já pensou em passadeiras bordadas?), botar protetores de quina nos móveis mais ameaçadores e, claro, montar um cercadinho. Lembrando que, se você for deixar o bebê o tempo todo enclausurado, as outras medidas podem ser dispensadas.