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Archive for the ‘Psicologia’ Category

Afinal, existe essa história de brinquedo de menino e de menina?

In Psicologia on dezembro 22, 2021 at 9:06 pm

RODRIGO responde: Após séculos de polêmica, até com políticos se elegendo graças à promessa de proibir presentes rosas para garotos, um grupo de cientistas da Universidade de São Francisco chegou a uma conclusão surpreendente: sim, existe brinquedo de menino e brinquedo de menina.

Num estudo observacional com 17.000 indivíduos, os pesquisadores perceberam que crianças apresentaram sintomas como raiva, frustração e insegurança quando recebiam brinquedos errados, ao passo que as que recebiam brinquedos certos se mostraram animadas, confiantes, assertivas.

Os líderes da pesquisa, felizmente, indicaram como solucionar o problema: basta que cada criança fique com seu próprio brinquedo em vez de receber um trocado. Eles propuseram uma classificação para evitar confusão: o ursinho que pertencer a um menino é “de menino” e o Super Power Truck Bulldozer que pertencer a uma menina é “de menina”.

A pandemia afetou meu estado psicológico. Como proteger meus filhos?

In Psicologia on maio 17, 2021 at 6:07 am

RODRIGO responde: Os efeitos negativos da pandemia sobre a saúde mental são vastamente documentados: medo, ansiedade, irritabilidade, sensação intensa de desconforto. Ou seja, se você tem filhos, já sabe como é encarar tudo isso perfeitamente.

Mas não custa nada lembrar.

Em primeiro lugar, não exija demais de si mesmo. Reserve um tempo para ficar sozinho. Explique às crianças se houver reação mais brusca, converse muito e tente melhorar.

Em segundo lugar, lembre-se de que os filhos nunca pioram a situação. Geralmente quem age irracionalmente, exagera e é inoportuno são os pais. Os rebentos são apenas fontes inesgotáveis de amor.

Em terceiro lugar, saiba que filhos previnem a Covid. Minha vizinha, desde que se tornou mãe, nunca teve a doença, o que prova cientificamente a eficácia preventiva da maternidade. Seja grato.

O que é avosidade?

In Família, Psicologia on julho 26, 2020 at 1:15 am

RODRIGO responde: Durante muito tempo ser avô ou avó se resumia a contrabandear doces para os netos, desensinar tudo o que os pais ensinaram e, aqui e ali, pagar as contas dos outros. Hoje em dia, com as mudanças do século 21 e especialmente o novo anormal da pandemia, tornou-se algo transcendental.

As avós e avôs têm uma ligação única com as figuras dos pais e são essenciais na construção psíquica das crianças. É um papel meio de protagonista coadjuvante e meio de coadjuvante protagonista – e vice-versa.

Eles não são mães, nem pais, embora às vezes sejam obrigados pelas circunstâncias (ou pelo Judiciário) a assumir essas funções. São muito mais. E o que descreve isso tudo é a avosidade. Não entendeu? Não importa. Mas não deixe de comprar presentes pra eles!

Estou bastante preocupado porque meu filho de 7 anos ainda dorme com um cachorro de pelúcia. O que fazer?

In Psicologia on junho 27, 2019 at 8:47 pm

RODRIGO responde: A questão é bastante séria. Essa preocupação pode indicar solidão, carência afetiva, falta de autoestima e insegurança emocional. Portanto, apesar de a situação ser incômoda, é importante tomar providências imediatas. Cedo ou tarde, é necessário amadurecer, libertar-se das asas da família e enfrentar o mundo real ao nosso redor, sob pena de uma permanência indefinida no universo da primeira infância.

Quanto ao seu filho, ele vai se desapegar naturalmente do bichinho, sem muito aviso prévio.

É adequado levar meu filho de 5 anos para ver “Vingadores: Ultimato”?

In Lazer, Psicologia on maio 2, 2019 at 9:16 pm

RODRIGO responde: Nos Estados Unidos, o filme tem classificação PG-13, o que corresponde a um alerta “enfático” aos pais quanto à (in)adequação de certas cenas para crianças abaixo de 13 anos. A classificação indicativa brasileira é “não recomendado para menores de 12 anos”.

Entre as cenas problemáticas listadas no site IMDB, estão uma em que o personagem **** corta a **** do **** e depois **** uma **** na **** do ****; uma em que o personagem **** várias **** de **** e parece completamente ****; e uma em que diferentes personagens fazem referência à **** do ****.

A grande verdade é que, após uma análise criteriosa, o ideal seria não expor uma criança tão jovem a situações que ela não é capaz de processar da forma apropriada.

A única resposta possível, portanto, é:

LEVA, COMPRA PIPOCA E NA SAÍDA JÁ PEGA OS INGRESSOS PRA VER DE NOVO! QUEM SOU EU PRA ESTRAGAR ESSE MOMENTO ÚNICO ENTRE PAI E FILHO?!

É tão grave mesmo uma criança pequena fazer gesto de arma?

In Educação, Psicologia on setembro 23, 2018 at 3:24 am

RODRIGO: Responda rápido: O que é melhor: ter uma filha violenta ou gay? Se você disse ‘sim’, não entendeu nada, porque não há como responder sim a uma pergunta de ou. Se você disse ‘violenta’, a coisa mais perigosa a que a criança está exposta não é exatamente a arma. Se você disse ‘gay, porque tem cura’, era melhor ter dito ‘sim’.

Enfim, é grave, sim.

Como devo reagir quando meu filho finge que não me ouve?

In Psicologia on agosto 28, 2017 at 10:03 pm

RODRIGO responde: Equilíbrio é a palavra-chave. Você não pode nem perder a paciência, nem ser permissivo demais. É o exercício da autoridade que cria na criança o vínculo de confiança e o extremo cagaço necessários ao seu melhor desenvolvimento. Uma pesquisa da Universidade de Tekavatoetoe com 300 pessoas, ou seja, toda a população local, concluiu que o número máximo de vezes que os pais devem repetir um comando é 3,8. Assim, como você mandou o menino desligar o tablet oito vezes e ele não obedeceu, na próxima oportunidade pode partir direto para a gritaria.

Ah, não se preocupe com a audição do garoto. Se ele não obedece, é porque está ouvindo muito bem.

Gritei com meu filho ontem e estou me sentindo mal. O que faço?

In Educação, Psicologia on junho 23, 2017 at 1:26 pm

RODRIGO responde: A primeira providência, urgentíssima, é comprar um decibelímetro. Diversos estudos indicam que gritar pode ser tão nocivo na relação com os filhos quanto bater. Mas nenhum cientista teve a preocupação básica de definir antes o que, exatamente, é gritar. Uma boa referência é o volume de uma conversa normal: 60 dB. Se passar mais de 150% disso, você pode estar exagerando.

O fato é que, se você ama seu filho (e se não ama também), no fundo sabe que gritar, além de não ter nenhum efeito pedagógico positivo, causa confusão, insegurança e trauma. Na criança também. Portanto, seja racional e se controle. Uma vez ou outra, num dia de estresse extremo, vai lá. Agora, se estiver acontecendo mais que isso, o conselho é um só: PARA! PARA COM ESSA PORRA AGORA!

Meninas pequenas podem usar maquiagem?

In Desenvolvimento, Psicologia on junho 2, 2017 at 2:25 pm

RODRIGO responde: Existe uma reação exagerada ao uso de maquiagem por meninas (e meninos). A principal tese é a de que a maquiagem, assim como penteados, roupas “adultas” e novelas das seis da Globo, levam a uma sexualização precoce das crianças. A França chegou a proibir concursos de beleza para meninas menores de 16 anos. Então o que fazer? Fique de olho (afinal, o seguro morreu de velho, ou algum outro lugar-comum do gênero) e evite aquilo que é realmente inadequado. R$ 189,90 por uma base?! Isso, sem dúvida, é obsceno.

A criança pode dormir na cama do casal?

In Psicologia on abril 25, 2016 at 5:05 am

RODRIGO responde: Os pais geralmente têm duas opções quando o assunto é a hora de dormir. A primeira é preparar pacientemente as condições para a criança dormir sozinha. Isso envolve criar hábitos, como estabelecer horários, ajustar o ambiente em relação a ruídos e luminosidade, ler dezenas de livros, resistir a choros e reclamações…

A segunda é liberar geral: feijoada completa no jantar, videogame até as dez da noite e refastelar-se no sofá, no chão da varanda e até na almofada do gato. Nesse caso, preocupação psicológica à parte, é totalmente normal a criança ficar na cama do casal. O difícil vai ser você conseguir um espacinho quando o Milk aparecer para dormir no canto dele.